Incêndio destrói área de preservação

Um incêndio, que começou por volta das 14h30min do dia 22 de agosto, destruiu uma área de preservação ambiental na Guarda do Cubatão, em Palhoça, na Grande Florianópolis. De acordo com o Corpo dos Bombeiros, a área atingida é de cerca de 10 mil metros quadrados. O fogo demorou três horas para ser controlado. Ainda não se sabe o que provocou o acidente. Veja um vídeo com imagens do incêndio no www.diario.com.br.

Fonte: Diário Catarinense

2010-08-26T13:13:03+00:0026 de agosto de 2010|

Velocidade de extermínio da mata está menor em SC

Ritmo de desmatamento da Mata Atlântica teve uma redução de 75% nos últimos dois anos Após figurar como segundo Estado que mais desmatou entre 2005 e 2008, Santa Catarina reduziu em 75% o ritmo de desmatamento nos últimos dois anos. Não quer dizer que preservou mais, apenas cortou árvores a menos.

O dado é da sexta edição do Atlas de Remanescentes de Florestas de Mata Atlântica, divulgado ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Embora a realidade de Santa Catarina tenha surpreendido os pesquisadores, há o temor por parte de ambientalistas de que o resultado tenha reflexos negativos.

Eles temem que políticos e donos de terras usem o dado para justificar leis como o polêmico Código Ambiental, que diminuiu de 30 para cinco metros a área de preservação nas margens de rios.

O código está no Supremo Tribunal Federal (STF) e pode ser declarado inconstitucional.

Para Márcia Hirota e Mario Montavani, do SOS Mata Atlântica, e para Flávio Ponzoni, do Inpe, a pressão da sociedade após o mau desempenho de 2005 a 2008 foi um dos fatores para a redução do desmatamento em SC nos últimos dois anos. Com a melhora, o Estado caiu da segunda para a terceira posição nacional.

Minas Gerais, uma espécie de “campeão isolado”, e Paraná aparecem na frente.

A melhora é comprovada pelo desempenho dos municípios. Itaiópolis, no Planalto Norte – segunda cidade que desmatou no país no período anterior – agora aparece na 26ª posição nacional e é a terceira pior do Estado. Água Doce e São Domingos, no Oeste, aparecem na frente.

Análise foi feita com base em imagens de satélite. O atlas, que foi feito a partir de imagens de satélite do Inpe, levou em conta a nova delimitação da área de Mata Atlântica estabelecida no ano passado e alterou o período de levantamento (de quatro para dois
anos).

O estudo mapeou nove estados ou 72% da área total da Mata Atlântica. A pesquisa nos estados do Nordeste deve ser concluída até o fim do ano.
O estudo custou R$ 6 milhões e foi financiado pela iniciativa privada.

Fonte: Jornal Diário Catarinense

2010-05-27T15:59:32+00:0027 de maio de 2010|
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