Fiscalizações em municípios da Mata Sul do Estado de Pernambuco resultaram em apreensões e multas. A ação foi realizada em conjunto entre técnicos da Agência Estadual de Meio Ambiente, CPRH, com integrantes da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente, Cipoma, nas cidades de Bom Conselho e São João, além de policiais da 2ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar, em Ribeirão.
Uma denúncia levou os técnicos a um local onde havia extração de toras em área privada, no distrito de Caldeirão dos Guedes, em Bom Conselho. Segundo informações dos técnicos, o desmate era feito de forma seletiva, com a retirada apenas das espécies de interesse comercial. As investigações levaram a uma serraria que operava de forma irregular, sem autorização da CPRH.
Foram encontradas 59 toras das espécies Sucupira e Murici, além de 70 barrotes de dois metros cada, da espécie Angico, que seriam utilizados para confecção de porteiras. Foi localizado, também, um carrinho artesanal, para o carregamento das toras e um carro de boi. Todo o material foi apreendido e a multa pode chegar a até R$ 300 por tora de madeira extraída de maneira ilegal, de acordo com a CPRH.
No município de são João foram apreendidas duas espingarda e identificada a confecção de coronhas para armamento, além de 04 toras de Murici e pássaros nativos. A ação resultou na prisão em flagrante do proprietário, pela posse das armas. Ele ainda vai responder por infração administrativa ambiental.
A equipe flagrou, ainda, durante o percurso, 100 estroncas de madeira prontas para utilização. Esse material normalmente é utilizado como escoramento em obras de construção. Os donos vão responder pela utilização de madeira ilegal e as multas podem chegar a até R$900 para cada um.
Em Ribeirão, foi encontrada uma serraria sem licenciamento, onde eram fabricados páletes, que são engradados de madeira usados para acomodação e transporte de cargas. Foram apreendidas 11 toras e 18 toretes de madeira, além de 100 pranchas, 126 barrotes e 33 serras usadas no maquinário da serraria.
Fonte: Ambiente Brasil
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