4º Fórum de Licenciamento e Gestão Socioambiental para Infraestrutura

O ECOINFRA é o principal ponto de encontro entre investidores do setor de infraestrutura para discutir a legislação ambiental, procedimentos do licenciamento ambiental e aspectos da gestão socioambiental dos empreendimentos. Participam do ECOINFRA as grandes construtoras e empreendedores dos setores de rodovias, ferrovias, hidrovias, minas, portos, aeroportos, saneamento, geração de energia elétrica, transmissão, petróleo e gás entre outros.

Durante a edição 2015 serão apresentadas as experiências dos empreendedores na gestão de questões ambientais, arqueológicas, sociais e culturais, assim como a atuação dos órgãos ambientais e demais atores envolvidos. Em pauta estarão a valoração ambiental, as boas práticas regulatórias internacionais, a importância das questões sociais e o relacionamento com comunidades, compliance ambiental e a política de responsabilidade socioambiental das instituições financeiras, instrumentos jurídicos, o planejamento estratégico da gestão socioambiental e a excelência na gestão e processo de licenciamento ambiental.

Além do escopo da conferência principal preparamos para essa edição 3 módulos simultâneos: Licenciamento Ambiental de Óleo & Gás, A Gestão Hídrica dos Empreendimentos em Infraestrutura e Aspectos Fundiários dos Empreendimentos Lineares.

Um evento de participação obrigatória que faz parte do calendário do setor de infraestrutura e meio ambiente.

Maiores informações acesse o site: http://viex-americas.com/proximos-eventos/eventos-2015-ecoinfra/#programacao

2015-05-13T10:53:53+00:0013 de maio de 2015|

PUBLICADA PORTARIA DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA INSCRIÇÃO NO CAR

Assinada pela ministra Izabella Teixeira, portaria autoriza a prorrogação até 05 de maio de 2016.

Foi publicada na edição de 05 de maio do Diário Oficial da União, a portaria de prorrogação do prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A assinatura foi anunciada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na manhã de 04 de maio durante entrevista coletiva.

A prorrogação do prazo já havia sido decidida e anunciada na última semana pelo Ministério do Meio Ambiente. Segundo a ministra, foral recebidos 48 pedidos de prorrogação. No entanto, a lei permite a prorrogação apenas uma vez. Das 5,6 milhões de propriedades rurais do país, cerca de 1,4 milhão foram cadastradas.

Os proprietários que não realizarem o cadastramento perderão benefícios previstos no Novo Código Florestal, como a suspensão de multas administrativas por corte irregular de vegetação no imóvel e a possibilidade de regularizar áreas de Reserva Legal. Além disso, poderão ser impedidos de conseguir linhas de crédito e financiamentos.

No Paraná, os cadastros são homologados pelo IAP, que repassa as informações para o Governo Federal, responsável pelo gerenciamento do CAR. O cadastramento é um registro eletrônico obrigatório em todo país e tem como objetivo promover a identificação, regularização ambiental e monitoramento das propriedades e posses rurais.

Para se inscrever, o produtor rural deve entrar no site do Cadastro Ambiental Rural (http://www.car.gov.br/), selecionar o estado em que está localizada a propriedade, e baixar o módulo de cadastro. Depois de preencher as informações e salvá-las, o programa criará um arquivo com a extensão “.CAR”, que deve ser armazenado no computador.

O envio desse arquivo deve ser realizado pelo mesmo site, na área “Enviar/Retificar”. Para encerrar o processo, o site apresentará uma mensagem para confirmar o envio. Também deve ser disponibilizado um recibo para o produtor.

Também no site do CAR é possível consultar a situação do imóvel, que pode ser “ativa”, quando o governo constatar a regularidade das informações, “pendente”, quando houver incorreções na declaração, ou “cancelada”, quando as informações declaradas forem falsas ou prazos não forem cumpridos.

Fonte: Diario Oficial da União

2015-05-08T10:42:53+00:008 de maio de 2015|

Dr. Marcelo Buzaglo Dantas participa do II Congresso da Advocacia Sul Catarinense e III Congresso Catarinense de Direito Eleitoral, realizado pela OAB/Criciúma

OAB Criciúma realiza Congresso Estadual

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Criciúma se prepara para um grande evento nestas quinta e sexta-feira. O segundo Congresso da Advocacia Sul Catarinense e o terceiro Congresso Catarinense de Direito Eleitoral reunirão profissionais de renome nacional, que abordarão diversos assuntos sobre a área. A intenção, aponta o presidente da subseção, Luiz Fernando Michalak, é colocar Criciúma na rota dos grandes eventos estaduais da advocacia. “Muitas pessoas saem da cidade em busca de aperfeiçoamento, gastam, pegam a estrada. Por isso resolvemos realizar este evento. Aqui será encontrado tudo o que há de melhor nos grandes centros do Brasil”, aponta Michalak.

O Congresso inicia na quinta-feira pela manhã, às 9 horas, com a conferência de abertura realizada pelo presidente da Caixa de Assistência aos Advogados de Santa Catarina (Caasc), Paulo Marcondes Brincas. Ele fala sobre as garantias constitucionais e a advocacia. As atividades do dia seguem até as 20h30min, quando o procurador regional da República em São Paulo, Walter Claudius Rothenburg, profere a palestra “Argumentos da advocacia e sua imbricação com as garantias constitucionais dos acusados”. Outro destaque do dia, Adriano Soares da Costa, um dos mais destacados eleitoralistas do Brasil, fala sobre a reforma política e o novo Código de Processo Civil (CPC).

Na sexta-feira, dia 8, o advogado e consultor jurídico na área ambiental, Marcelo Buzaglo Dantas, fala sobre o Novo CPC e a tutela coletiva. As atividades seguem até as 20h30min. Conforme o vice-presidente da subseção, Fabio Jeremias, neste ano a instituição realizou grandes ações, e o Congresso vem coroar este trabalho. “São vários colegas voluntariamente envolvidos na organização com o objetivo de consolidar Criciúma na agenda dos grandes eventos jurídicos. Por isso, trazemos temas tão atuais, como as alterações do CPC, direito previdenciário e penal, rumos da advocacia, entre outros”, enfatiza.

As inscrições podem ser realizadas na sede da Ordem ou pelo site www.oabcriciuma.org.br/congresso. Estudantes têm direito a meia entrada.

2015-05-07T14:39:08+00:007 de maio de 2015|

Buzaglo Dantas Advogados participa de eventos profissionais pelo país

Dia 30/04, as 08hs  em São Luís (MA), o Dr. Marcelo Buzaglo Dantas participará  do Encontro Nacional de Juristas Ambientais 2015, sob o tema  “Direito de Empreender e Sustentabilidade: desafios e garantias da legislação ambiental”, no painel “Direitos e Deveres do Empreendedor em face do Direito Ambiental Brasileiro.

No dia 06/5, ministra um curso in company com o título “Ação Civil Pública Ambiental e o Novo CPC”.

Em 08/05, participa do II Congresso da Advocacia Sul Catarinense, organizado pela Subseção de Criciúma da OAB/SC, ministrando palestra com o título “O Novo CPC e a tutela coletiva”.

Em 18/05, dá treinamento a um órgão ambiental municipal do Estado de Goiás, sobre o tema “Licenciamento Ambiental”.

2015-04-29T14:50:35+00:0029 de abril de 2015|

Seca na Califórnia reduz vendas de imóveis e abre debate: quando falta água, a prioridade deve ser das áreas urbanas ou rurais?

No início deste mês, o governador da Califórnia, Jerry Brown, determinou uma restrição inédita nos Estados Unidos: áreas urbanas terão de reduzir em 25% seu consumo de água até o final deste ano. A medida drástica reflete a gravidade da situação. O estado sofre há quatro anos com uma seca que não só parece não ter data para acabar como chega ao seu momento mais agudo. Não bastassem os fatores climáticos, a Califórnia é também o estado mais populoso do país, com 39 milhões de habitantes, e o que registra a maior produtividade agrícola nacional. O cultivo é baseado em sofisticados sistemas de irrigação artificial capazes de conduzir água por centenas de quilômetros até alcançar as plantações. Ou seja, o consumo médio de água é altíssimo, 605 litros por dia por habitante.

O enredo lembra bastante o drama do estado de São Paulo, que concentra a maior população e produtividade do país e que também se debate para vencer uma seca de proporções inéditas. Embora o consumo médio seja de 190 litros por dia por habitante, bem menor que o californiano, o risco de racionamento nos próximos meses ainda não pode ser descartado.

Enquanto o mercado imobiliário brasileiro manifesta sua preocupação com situação (leia mais aqui), o americano já sofre com os efeitos da seca. Segundo reportagem da BloombergBusiness, as vendas de imóveis no oeste americano caíram 19% em março, no que foi a terceira queda consecutiva do segmento neste ano. Para economistas, esse mau desempenho pode ser creditado à estiagem. As incorporadoras não conseguem garantir o acesso à água para novas casas e apartamentos e mesmo os imóveis já existentes passam por adaptações para reduzir o consumo.

O que os especialistas questionam é que, na escala de prioridades do governo, as cidades aparecem depois das áreas rurais. Até agora, somente elas têm sido prejudicadas tanto pela imposição do racionamento de 25% como pelos  impactos econômicos já percebidos no mercado imobiliário e em outros setores produtivos. Já as propriedades rurais mantêm o mesmo nível de uso de água, apesar de gastarem muito mais do que residências e comércios – a proporção seria 20% de uso urbano e 80% de uso rural.

Previsões pessimistas apontam que a duração da estiagem chegue a uma década (ou seja, vai até 2021). Se isso de fato ocorrer, o governo enfrentará um dilema do tipo “A Escolha de Sofia”. Ao cortar ainda mais, deve poupar as áreas de cultivo de alimentos ou as regiões onde vive mais gente (cidades)? Está aí uma questão capaz de fazer o governador Jerry Brown engolir a seco.

Por Mariana Barros

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/cidades-sem-fronteiras/2015/04/17/california/

2015-04-29T14:49:25+00:0029 de abril de 2015|

Participação do Dr. Marcelo Buzaglo Dantas no Encontro Nacional de Juristas Ambientais Edição 2015

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Dr. Marcelo Buzaglo Dantas participará do Encontro Nacional de Juristas Ambientais Edição 2015, que será realizado no dia 30 de abril, em São Luís. Em pauta estarão assuntos que dizem respeito ao licenciamento ambiental, à (in)constitucionalidade da LC Nº 140/2011, à crise hídrica que se instalou no sul do país, aspectos de infraestrutura e a responsabilidade do empreendedor em face do direito ambiental.

2015-04-29T13:59:36+00:0029 de abril de 2015|

España y Brasil firman un convenio para fomentar la cooperación en la gestión de los recursos hídricos

Un nuevo ejemplo de la excelente cooperación que en materia de agua mantienen en los últimos años España y Brasil es la  firma del Convenio de Cooperación que en materia de recursos hídricos han suscrito los dos países con el objetivo de favorecer la cooperación hispano brasileña en el ámbito tecnológico así como fomentar los intercambios económicos y comerciales.

El Secretario de Estado de Medio Ambiente del Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente,  Federico Ramos y el Secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da integração Nacional, Irani Braga han rubricado este acuerdo en el marco del encuentro empresarial hispano brasileño que bajo el título “Brasil-España: Hacia una nueva alianza empresarial” y organizado por el ICEX se ha celebrado el 22 de abril en Madrid.

La sequía que azota el sureste brasileño ha incrementado el interés de este país por reforzar la cooperación en temas como  la prevención de fenómenos extremos y mitigación de sus efectos, especialmente control de inundaciones y situaciones de sequía;  la utilización de recursos hídricos no convencionales: desalación y reutilización, o en la búsqueda del ahorro de agua en los regadíos, en particular gracias a los  modernos de riego y a los  nuevos proyectos de regadío.

Sin embargo, el marco de cooperación entre ambos países contempla fomentar la cooperación en prácticamente todos los ámbitos de la administración del agua desde  la legislación, planificación y políticas relacionadas con los recursos hídricos, hasta su  gestión sostenible, protección y seguridad pasando por el desarrollo institucional, los modelos de gestión y los sistemas de buen gobierno.

El documento también plantea la cooperación para la  implementación y fortalecimiento de organismos de cuenca, el desarrollo y seguridad de infraestructuras hidráulicas, en particular presas o la sostenibilidad económico-financiera de las infraestructuras.

Otras áreas de actuación estarán relacionadas con el control de la contaminación de los cuerpos hídricos, la participación público-privada en la promoción y financiación de infraestructuras hidráulicas, o  con  el  apoyo a la investigación para el desarrollo tecnológico del agua.

Ambos países, según figura en el convenio,  fomentarán la cooperación en estos asuntos a través del intercambio de información, documentación técnica y experiencias;  el diseño de programas conjuntos para la formación y capacitación de técnicos y especialistas;  la organización de visitas para divulgación de conocimientos y experiencias y el intercambio de expertos y de personal en prácticas con objeto de facilitar la asistencia técnica y el intercambio de información y de conocimientos.

El acuerdo suscrito entre los dos países es fruto del buen entendimiento que marcó  la visita que en el mes de septiembre de 2014 realizó a nuestro país una delegación brasileña, de la mano del Banco Mundial, para, entre otros asuntos, conocer de primera mano la forma de gestionar el agua en España.

Un encuentro promovido por la Agencia nacional del Agua de Brasil en el seno de la CODIA  a la que han seguido un buen número de reuniones bilaterales que ponen de manifiesto el buen entendimiento de estos dos países que colaboran conjuntamente en la RIOC (Red Internacional de Organismos de cuenca que preside actualmente Brasil), la RELOC (red latinoamericana de organismos de cuenca) y la REMOC (red mediterránea de cuencas con sede en España).

España y Brasil ya trabajan en la definición de una hoja de ruta con un calendario de actividades para lo que resta de 2015 y 2016 que permita poner en práctica los términos de esta cooperación.

Fonte: http://www.iagua.es/blogs/marca-agua-espana/espana-y-brasil-firman-convenio-fomentar-cooperacion-gestion-recursos

2015-04-27T10:51:46+00:0027 de abril de 2015|

Seca na Califórnia reduz vendas de imóveis e abre debate: quando falta água, a prioridade deve ser das áreas urbanas ou rurais?

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Cantareira? Não, Califórnia

No início deste mês, o governador da Califórnia, Jerry Brown, determinou uma restrição inédita nos Estados Unidos: áreas urbanas terão de reduzir em 25% seu consumo de água até o final deste ano. A medida drástica reflete a gravidade da situação. O estado sofre há quatro anos com uma seca que não só parece não ter data para acabar como chega ao seu momento mais agudo. Não bastassem os fatores climáticos, a Califórnia é também o estado mais populoso do país, com 39 milhões de habitantes, e o que registra a maior produtividade agrícola nacional. O cultivo é baseado em sofisticados sistemas de irrigação artificial capazes de conduzir água por centenas de quilômetros até alcançar as plantações. Ou seja, o consumo médio de água é altíssimo, 605 litros por dia por habitante.

O enredo lembra bastante o drama do estado de São Paulo, que concentra a maior população e produtividade do país e que também se debate para vencer uma seca de proporções inéditas. Embora o consumo médio seja de 190 litros por dia por habitante, bem menor que o californiano, o risco de racionamento nos próximos meses ainda não pode ser descartado.

Enquanto o mercado imobiliário brasileiro manifesta sua preocupação com situação (leia mais aqui), o americano já sofre com os efeitos da seca. Segundo reportagem da BloombergBusiness, as vendas de imóveis no oeste americano caíram 19% em março, no que foi a terceira queda consecutiva do segmento neste ano. Para economistas, esse mau desempenho pode ser creditado à estiagem. As incorporadoras não conseguem garantir o acesso à água para novas casas e apartamentos e mesmo os imóveis já existentes passam por adaptações para reduzir o consumo.

O que os especialistas questionam é que, na escala de prioridades do governo, as cidades aparecem depois das áreas rurais. Até agora, somente elas têm sido prejudicadas tanto pela imposição do racionamento de 25% como pelos impactos econômicos já percebidos no mercado imobiliário e em outros setores produtivos. Já as propriedades rurais mantêm o mesmo nível de uso de água, apesar de gastarem muito mais do que residências e comércios – a proporção seria 20% de uso urbano e 80% de uso rural.

Previsões pessimistas apontam que a duração da estiagem chegue a uma década (ou seja, vai até 2021). Se isso de fato ocorrer, o governo enfrentará um dilema do tipo “A Escolha de Sofia”. Ao cortar ainda mais, deve poupar as áreas de cultivo de alimentos ou as regiões onde vive mais gente (cidades)? Está aí uma questão capaz de fazer o governador Jerry Brown engolir a seco.

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Montagem mostra o lago Oroville, no norte da Califórnia, antes e depois da estiagem (Cred. California Department of Water Resources)

Por Mariana Barros

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/cidades-sem-fronteiras/2015/04/17/california/

2015-04-23T14:19:59+00:0023 de abril de 2015|

Entidades firmam compromisso para acelerar Cadastro Ambiental Rural

Perto de completar um ano e de terminar o prazo para a inscrição das propriedades, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ganhou hoje (13) um compromisso para acelerar o processo e iniciar a consolidação das informações para o planejamento de recuperação, controle e investimento socioambiental nas áreas georrefenciadas.

Instituído pela Lei 12.651/2012 (Código Florestal), o CAR começou a fazer o registro público eletrônico nacional obrigatório para todos os imóveis rurais no dia 16 de maio do ano passado. A estimativa é que existam no país 5,6 milhões de propriedades rurais. O prazo para a inscrição no CAR termina no próximo dia 5 de maio, mas pode ser prorrogado por mais um ano, de acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Ela assinou hoje (13) termo de cooperação técnica com nove entidades de diversas naturezas, na sede da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, em São Conrado, zona sul do Rio. A ministra explicou que o termo é um passo adiante do cadastro.

“É um trabalho feito em parceria com todo o setor de agronegócio, os bancos, setor de seguros, entidades técnicas, em parceria com a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], onde nós podemos pegar os dados do cadastro, que são feitos de propriedade em propriedade, e trabalhar isso agregando os dados em 4,1 mil municípios nas regiões do Cerrado e da Mata Atlântica, de tal maneira que se possa ter uma base homogênea de informação. É um programa inovador, que sinaliza o futuro. Dá uma noção de planejamento, quanto custa para o Brasil, qual a base real de demanda de recuperação florestal, de vegetação nativa”, explicou.

O secretário executivo do ministério, Francisco Gaetani, disse que o projeto é paralelo ao CAR e vai proporcionar uma estimativa precisa da área a ser recuperada nos municípios abrangidos. “O CAR é por propriedade, então precisa esperar todo mundo fazer para enxergar o município. Nós vamos fazer em paralelo, trabalhando as imagens de satélite, por município, vendo o potencial de recuperação e restauração. Essa métrica é fundamental para instrumentalizar a negociação dos recursos necessários para promover a recuperação dessas áreas e a adequação ao novo Código Florestal”, acrescentou.

Para ele, o trabalho vai levar ao surgimento de novo mercado de florestas, que envolve plantio, recuperação, sementes e mudas, “para que a gente possa dar um grande choque na política florestal do país”. O pesquisador da Embrapa Eduardo Assad acredita que o trabalho vai acabar com a dicotomia entre agroindústria e meio ambiente, criando um mercado tecnológico e de mudas que ainda não existe na escala que será necessária.

“São tecnologias que melhoram os números das áreas que precisam ser recuperadas em APPs [Áreas de Preservação Permanente] e já melhora a oferta de água, com a proteção de nascentes. Também estamos desenvolvendo um sistema chamado Web Ambiente”, pelo qual se identifica uma área degradada, segundo Assad. Com isso, faz-se o posicionamento no município e o sistema indica que mudas você deve utilizar na recuperação ambiental da área, adiantou.

Assad disse que a metodologia a ser implantada foi usada como teste na região do Sistema Cantareira, que passa por estresse hídrico, e foram identificadas as áreas que precisam de recuperação ambiental. “No Cantareira, nós aplicamos a metodologia que vamos utilizar nesse projeto, e descobrimos 34 mil hectares que precisam ser replantados imediatamente em beira de rio e nascente. Então, está faltando água? Está. Nós temos que proteger as nascentes para que a água volte a brotar. Não é produção de água, é voltar a ter a água que já teve”, destacou.

A presidenta da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhes, explicou que o setor aderiu ao projeto para “motivar as outras áreas do agronegócio [a chegar] aos mesmos níveis de sustentabilidade que tem a indústria de árvores”, além de proporcionar o mesmo nível internacional de sustentabilidade para a indústria familiar rural que, segundo ela, vai levar o Brasil a dobrar a área de floresta plantada.

Elizabeth lembrou que “é fundamental que a pequena indústria familiar rural acompanhe os níveis do grande capital nacional e multinacional no manejo e na sustentabilidade do mesmo sistema. O CAR vai proporcionar isso. O pequeno fomentado tem as empresas atrás com a tecnologia, fornecendo as mudas e o know how, e podendo usufruir dos serviços ambientais previstos no Código Florestal”.

Para implantar o CAR, o Ministério do Meio Ambiente capacitou 40 mil pessoas. O sistema já tem no cadastro cerca de 40% da área prevista, ou seja, 150 milhões de hectares, dos 372 milhões de hectares estimados. Em número de imóveis, o cadastro chegou a 14,3%, com 740 mil das 5,1 milhões de propriedades rurais do país. Os estados e municípios são os responsáveis por fazer o cadastro. Em 2017, quem não estiver inscrito no CAR não terá acesso a crédito público.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-04/entidades-firmam-compromisso-para-acelerar-cadastro-ambiental-rural

2015-04-15T14:57:35+00:0015 de abril de 2015|
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