O Sistema de Emissão de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Brasil, lançado em 2013 pelo Observatório do Clima – rede de ONGs que atuam na agenda climática nacional, ganhou a primeira replicação internacional. O Peru passa agora a utilizar a metodologia brasileira desenvolvida com o objetivo de oferecer dados atualizados sobre as emissões anuais de Gases de Efeito Estufa (GEEs) de um determinado país. A Índia deve ser o próximo país a utilizar o sistema do Brasil.
Para falar do assunto o Programa Revista Brasil entrevistou o Diretor do Observatório do Clima e gerente de Estratégia e Conservação da Fundação Grupo Boticário, André Ferretti.
Ele explica que a metodologia é chamada de SEEG – Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa tem por objetivo estimar as emissões de gases de efeito estufa do Brasil para que se possa acompanhar ano a ano o as emissões, além de disponibilizar todos os dados para consulta.
“No Brasil hoje o setor que mais emite gases de efeito estufa, ainda é o setor de mudanças do uso da terra, especialmente desmatamento”, diz André Ferretti. Em segundo lugar a energia e em terceiro agropecuária, complementa.
O Peru passa agora a utilizar a metodologia brasileira com o objetivo de oferecer dados atualizados sobre as emissões anuais de Gases de Efeito Estufa(GEEs). André explica que a replicação no país vizinho aconteceu porque o Peru é um país em desenvolvimento como o Brasil, que também tem uma parte do seu território na região amazônica e as emissões são muito parecidas entre Brasil e Peru.
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