Recompensar aqueles que contribuem para a preservação do meio ambiente é uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário nacional.

Com exemplos como o ICMS Ecológico, a isenção de impostos para instituição de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) e o Programa “Produtor de Água”, da Agencia Nacional de Aguas (ANA), nota-se que a ideia ainda é nova, mas que já vem gerando frutos.

Nesse contexto, no ultimo dia 20, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizou em Brasília uma oficina para discutir o projeto de pesquisa “Subsídios técnicos para a construção de uma Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais”.

 De acordo com o apresentador dos resultados alcançados pelo projeto, professor Carlos Eduardo Young (UFRJ), a pesquisa busca esclarecer principalmente questões relativas ao custo de implementação de uma Política Nacional de PSA. Além disso, o trabalho pretende apontar fontes de financiamento, ou seja, mostrar da onde sairá o dinheiro para remunerar aqueles que contribuem para a preservação do meio ambiente.

Para isso, os pesquisadores apresentaram um modelo de sistema denominado “SISGEMA”, que relaciona áreas prioritárias (em cada Município brasileiro), fatores que fazem com que seja mais importante preservar determinado ecossistema, fontes de financiamento, entre outros critérios específicos.

Nas palavras de Raquel Breda, diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA, “o Ministério pretende contribuir de forma consistente para a conservação da biodiversidade de forma integrada com a economia e o bem-estar da população”.

Com isso, percebe-se mais uma vez que a política de pagamento por serviços ambientais é um exemplo de sustentabilidade crescente em nosso País. A exploração dos recursos naturais deixa de ser a única forma de monetização, abrindo-se um novo mercado para aqueles que pretendem manter a natureza preservada.

Por: Lucas São Thiago Soares