Daqui a alguns dias, Paris sediará a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 21), com o objetivo de estabelecer um acordo internacional para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, buscando deste modo reduzir o aquecimento global e, como consequência, tentar assegurar que o aumento de temperatura média do planeta até o fim do século não supere os 2° C. A França fez da luta contra as alterações climáticas a sua grande questão nacional para o ano de 2015 – antes dos atentados, evidentemente.

Esse novo acordo deverá substituir o Protocolo de Kyoto, de 1997, cujo objetivo era reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que é a causa do aquecimento global e pelas mudanças no clima. Entretanto, os resultados deixaram a desejar em muitos aspectos.

A conferência do clima foi adotada há 22 anos, e muitas mudanças ocorreram ao longo deste período. A Conferência ocorre em um dos países dos cinco grupos regionais da Organização das Nações Unidas e tem como objetivo realizar uma retrospectiva sobre o aproveitamento da Convenção, adotar decisões que definam de modo mais específico as regras já implementadas e negociar novos acordos.

Deste modo, Paris, sediará uma reunião sobre mudanças climáticas que reunirá mais de 180 países para chegar a um acordo único em favor do clima.
O Brasil é um dos raros países a assumir meta de redução de emissões. Segundo o governo brasileiro “Nossa INDC (Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada) inclui ainda ações que aumentam a resiliência do meio ambiente e reduzem os riscos associados aos efeitos negativos da mudança do clima sobre as populações mais pobres, mais vulneráveis, com especial atenção para as questões de gênero, do direito dos trabalhadores, das comunidades indígenas, ou quilombolas/negras e tradicionais”.

O que se espera desta Conferência, de tamanha importância para o mundo, é que os países adotem um acordo que reduza consideravelmente a emissão dos gases de efeito estufa.

Para uma qualidade de vida melhor para as presentes e futuras gerações, deve-se assegurar que países admitam um acordo internacional em que medidas sejam adotadas, com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e limitando o aumento da temperatura do planeta.

São metas difíceis de ser cumpridas, mas a COP 21, deve ser uma esperança de adoção de compromissos que visem reduzir o impacto climático.
Entretanto, se o mundo almeja evitar danos irreversíveis ao planeta, todos os governos necessitam adotar um plano eficiente nas negociações climáticas que acontecerão nesse evento.

Por: Marcela Dantas Evaristo de Souza