A América Latina e o Caribe enfrentam a perspectiva de altos custos econômicos e sociais decorrentes de desastres naturais e precisam fazer mais para reduzir os riscos e preparar as finanças públicas para responder a catástrofes. Essas são as conclusões do novo conjunto de indicadores lançados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A nova edição do documento Indicadores de Risco de Desastres e Gestão de Riscos detalha as perdas econômicas potenciais que um grupo de 17 países da região poderia sofrer na eventualidade de desastres naturais de grandes proporções e avalia a efetividade de seus governos para administrar esses riscos.
Terremotos, inundações e tempestades causaram US$ 34 bilhões em perdas econômicas no período de 2000 a 2009, comparado a perdas de US$ 729 milhões na década de 1940.
Os indicadores mostram que os sistemas e as políticas da região para lidar com riscos de desastres ainda são insatisfatórios.
As perdas humanas e econômicas decorrentes de desastres naturais aumentaram no último século nessa região como consequência do crescimento populacional, urbanização desordenada, exploração excessiva dos recursos naturais e, provavelmente, dos efeitos das mudanças climáticas.
Fonte: Estadão Online